Essa doença é a principal causa de infertilidade nos Estados Unidos, e que aumenta o risco de aborto espontâneo e outros problemas na gravidez. No entanto, a grande maioria das mulheres com endometriose consegue ter um filho.
Estima-se que a endometriose afete cerca de uma em cada 10 mulheres em idade reprodutiva. Mas esse número pode ser muito maior por ser uma condição subdiagnosticada.

O que é Endometriose?
É quando um tecido semelhante ao endométrio pode começar a crescer em outras áreas do corpo. Na maioria das vezes, cresce em estruturas e órgãos da pelve, como ovários, trompas de falópio, bexiga ou intestinos. Nesse caso, tornando-se a condição comum e dolorosa chamada endometriose.
Embora o sintoma mais comum seja a dor especialmente durante a menstruação, a endometriose também pode causar sangramento anormal, dor na relação sexual e problemas intestinais e urinários.
Mesmo não havendo cura conhecida para a endometriose até o momento, mudanças no estilo de vida, medicamentos e cirurgia podem ajudar no alivio e no controle da doença.
Como saber se tenho Endometriose?

Sintomas da Endometriose
Algumas mulheres não apresentam sintomas de endometriose. Mas então o que torna a condição tão dolorosa para as outras mulheres? A resposta exata não é conhecida.

Durante o período do ciclo menstrual, esse tecido semelhante ao endométrio engrossa e eventualmente sangra. Mas, como não tem por onde sair, ele se acumula perto dos órgãos e tecidos afetados, irritando-os e inflamando-os.
Fique atenta aos sinais, que incluem dor pélvica intensa, sangramento anormal, desconforto durante o sexo, fadiga crônica e problemas gastrointestinais. Muitas vezes, os sintomas são confundidos com cólicas menstruais normais, o que atrasa o diagnóstico. Se você suspeita de endometriose, consulte um giecologista. Dra. Janine, Ginecologista, pode ajudar.
Exames
Se você suspeitar que pode ter endometriose, a única maneira de confirmar e consultando ginecologista. Como os sintomas da endometriose geralmente se sobrepõe aos de outras condições, o médico baseará o diagnostico nos sintomas, no histórico familiar e, possivelmente, em exame físico e exames de imagem ou outros procedimentos.
Consulte um especialista em saúde da mulher para determinar qual é o melhor caminho para você e para o diagnóstico preciso da endometriose. Dra. Janine é especialista em Ginecologia e pode dar mais orientações.
- Ultrassom: O ultrassom transvaginal é acessível, não invasivo e excelente para detectar endometriose superficial.
- Ressonância Magnética: a ressonância magnética (RM) oferece uma solução não invasiva e altamente eficaz. A RM proporciona imagens detalhadas dos órgãos pélvicos, permitindo a identificação precisa de lesões endometrióticas, sua localização e extensão. Este diagnóstico precoce é fundamental para um tratamento eficaz e o alívio dos sintomas.
- Laparoscopia diagnóstica: este procedimento minimamente invasivo permite que os médicos examinem diretamente os órgãos pélvicos e identifiquem lesões endometrióticas. É o método mais preciso para diagnosticar a endometriose e determinar sua extensão.
Como eu trato a Endometriose?
Não há, ainda, conhecida para a endometriose. Mas através medicamentos, cirurgias e mudanças no estilo de vida, é possível reduzir os sintomas evitando que a endometriose atrapalhe a qualidade de vida. O tratamento se concentra em três pilares:
- Controlar a dor e outros sintomas
- Impedir que a doença piore, o que pode resultar em infertilidade
- Tratar a infertilidade de mulheres que desejam ter filhos

- Tratamanto hormonal
O tratamento hormonal visa suprimir a produção hormonal natural e com isso impedir que novos focos de endometriose ocorram e também diminuir os já existentes. Somente o médico poderá definir o tratamento indicado. Dra. Janine é Ginecologista e pode indicar o melhor tratamanto.
- Anticoncepcionais: Esses medicamentos contêm hormônios, como estrogênio e progestágeno, que ajudam a regular o ciclo menstrual, inibindo o crescimento do tecido endometrial fora do útero. Isso reduz a dor, sangramento anormal e a progressão da doença. Além de aliviar os sintomas, os anticoncepcionais também proporcionam benefícios adicionais, como a regulação do ciclo e a prevenção da gravidez.
- Implantes hormonais: é uma opção eficaz na gestão da endometriose. Esses implantes liberam um hormônio esteróide progestágeno sintético (gestrinona), de forma contínua no organismo, ajudando a controlar o crescimento do tecido endometrial fora do útero. Isso reduz a dor, a inflamação e os sintomas associados à endometriose.
- Dispositivos intrauterinos hormonais: este método libera continuamente hormônios progestágenos diretamente no útero, reduzindo o crescimento do tecido endometrial fora do útero. Isso alivia a dor, o sangramento intenso e os sintomas associados à endometriose. Além disso, o DIU hormonal proporciona a conveniência de um método contraceptivo de longa duração, tornando-o uma escolha prática para muitas mulheres.
- Agonistas do hormônio liberador de gonadotropina (GnRH): esses medicamentos, como o leuprolide, suprimem temporariamente a produção de estrogênio, reduzindo o crescimento do tecido endometrial fora do útero. No entanto, o uso de agonistas do GnRH é frequentemente limitado a curtos períodos, devido aos efeitos colaterais e ao risco de osteoporose. Eles são muitas vezes usados como parte de um plano de tratamento combinado, antes de cirurgias, para reduzir a extensão da doença
- Antagonistas do hormônio liberador de gonadotropina (GnRH): Esses medicamentos, como o cetrorelix, bloqueiam a ação do GnRH, reduzindo a produção de estrogênio e inibindo o crescimento do tecido endometrial fora do útero. Isso alivia a dor e outros sintomas associados à endometriose. Os antagonistas do GnRH oferecem vantagens, como um início de ação mais rápido e menos efeitos colaterais em comparação com os agonistas do GnRH.
- Inibidores da aromatase: é uma estratégia promissora no controle da endometriose. Estes medicamentos, como o letrozol e o anastrozol, bloqueiam a produção de estrogênio em tecidos extragonadais, inibindo o crescimento do tecido endometrial fora do útero. Isso reduz a dor e os sintomas associados à endometriose. Os inibidores da aromatase são frequentemente considerados quando outras opções terapêuticas não foram eficazes. No entanto, seu uso requer monitoramento rigoroso e consideração dos potenciais efeitos colaterais, como perda de densidade óssea.

2. Fisioterapia do assoalho pélvico
A fisioterapia especializada no assoalho pélvico oferece uma abordagem não invasiva para reduzir a dor e melhorar a qualidade de vida. Os exercícios terapêuticos ajudam a relaxar músculos tensos, melhorar a circulação sanguínea e restaurar a função adequada dos órgãos pélvicos. Além disso, a fisioterapia proporciona técnicas de respiração e relaxamento que podem aliviar o desconforto. Consulte um fisioterapeuta experiente para um plano de tratamento personalizado, visando a gestão eficaz da endometriose e o retorno ao bem-estar.
3. Terapia cognitiva comportamental
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) desempenha um papel crucial na abordagem multidisciplinar da endometriose. Esta condição dolorosa não afeta apenas o corpo, mas também o bem-estar emocional. A TCC oferece estratégias eficazes para lidar com o estresse, ansiedade e depressão frequentemente associados à endometriose. Através da identificação e modificação de pensamentos disfuncionais, a TCC ajuda as pacientes a desenvolver habilidades para enfrentar a dor e as limitações impostas pela doença. Além disso, a terapia fornece ferramentas para melhorar a qualidade de vida e o manejo dos sintomas. Consulte um terapeuta cognitivo-comportamental experiente para aprender a lidar com a endometriose de forma mais eficaz e positiva.
4. Cirurgia
A cirurgia não é nenhuma promessa de cura, mas muitas vezes necessária para o tratamento de sequelas da doença e eliminação de alguns focos.
A cirurgia, frequentemente realizada por laparoscopia, visa remover os implantes de tecido endometrial fora do útero. Isso pode aliviar a dor, melhorar a fertilidade e a qualidade de vida. A intervenção cirúrgica é especialmente indicada quando os sintomas são graves, não respondem a tratamentos conservadores ou quando há complicações, como cistos endometrióticos. No entanto, a decisão de realizar a cirurgia deve ser individualizada e discutida com um especialista, considerando fatores como a extensão da doença, desejo de gravidez e outros aspectos da saúde da paciente. A cirurgia pode ser uma parte crucial do plano de tratamento da endometriose.
Dra. Janine é Ginecologista. Agende uma consulta e tire suas dúvidas sobre Endometriose.
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